este velho-menino-criança
que quer cheirar a sexo,
aceita todos os convites pós-meia-noite
para brindar à luxúria,
mas tem que acordar cedo
pra pegar a mochila
e chegar atrasado na escola
sem ter feito o dever de casa.
Márcia Mendes
- É o fim. – É aqui que começamos a conhecer as personagens e suas respectivas histórias.
– De quê? – Uma pergunta
– De tudo – A resposta.
(...)
- Brindávamos lindamente
entre borboletas, mariposas e margaridas; Nossos corpos trêmulos acompanham lentamente ao vôo das borboletas. Entre valsas e sonatas nos afogávamos e ressurgíamos nos céus, acompanhando o vento que soprava o belo campo amarelo e branco, reluzido pelo sol de meu sorriso.
Mãos dadas
(...)A luz oscilante na rua revela uma boca amarga, vermelha, cansada. Abrolha na rua uma nova criatura, nunca vista antes. Trazia a boca encarnada e os desejos escondidos. Parecia estranha, nunca vista antes. O sino da catedral dá doze badaladas. Olhos. Cochichos.(...)
2 comentários:
Fantástico este teu poema Jander!
Abraço.
intémaisvê...
XD
Postar um comentário